A memória do justo é abençoada, mas o nome
dos perversos cai em podridão (Pv 10.7).
A história está repleta de homens que dormiram
em camas de marfim, mas o colchão estava cheio de
espinhos. Dormiram em berços de ouro, mas não havia
paz no coração. Moraram em palacetes, condomínios
fechados e apartamentos de cobertura, mas viveram
encurralados pelos presságios mais horríveis. O
dinheiro tem enfeitiçado muitas pessoas. Por amor ao
dinheiro muitos indivíduos passam por cima de todos,
escarnecem da virtude e arrastam seu nome na lama.
Esquecem que o dinheiro não traz segurança nem
felicidade. O dinheiro não pode comprar as coisas
mais importantes da vida. O dinheiro pode comprar
bajuladores, mas não amigos; pode comprar favores
sexuais, mas não amor; pode comprar uma casa, mas
não um lar; pode comprar diversão, mas não alegria;
pode comprar um prato requintado, mas não apetite;
pode comprar uma cama confortável, mas não o sono
reparador; pode comprar um caixão de cedro, mas não
a vida eterna. Aqueles que destroem sua honra por
causa do dinheiro verão seu nome cair na podridão e
sua família encher-se de vergonha e opróbrio. Mas a
memória do justo é abençoada. O justo, mesmo depois
de morto, ainda influencia gerações. Ele passa, mas sua
memória continua inspirando milhares de pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário